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segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Workshop


COLÉGIO ESTADUAL LUIS EDUARDO MAGALHÃES – CELEM



AÇÃO PEDAGÓGICA INTERDISCIPLINAR



P R O J E T O :
Workshop de Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias



TEMA: “A Ciência envolvida no Cotidiano”


SUBTEMA: Acidentes Vulnerantes







IBICARAÍ-BAHIA
2011
Lucia Carmen
PROJETO: WORKSHOP – A CIÊNCIA ENVOLVIDA NO COTIDIANO
PROFESSORA Coordenadora: Lucia Carmen
SÉRIE / ANO: 2ªs séries: AM, BM, CM do Ensino Médio.
DISCIPLINAS: Física, Matemática, Química, Biologia.
PROFESSORES ORIENTADORES: Patrícia Benevides, Lúcia Carmem, Cristiane Barberino, Elizabeth Cristina, Jacqueline Matos, Maria das Graças, Amilton Santos, Allan Jones, Milana, Clélia Eugênia e Corpo Administrativo.
PERÍODO: 14 de julho a 27 de setembro de 2011.
→ Assunto: ACIDENTES VULNERANTES
→Integrantes (Nome, série e turma) 2ªs séries: AM, BM, CM (Anexo I).

INTRODUÇÃO
Paulo Freire, em Pedagogia da Esperança (2006), deixou uma mensagem essencial para os educadores(as) transformadores:
É preciso que o educador(a) saiba que o seu “aqui” e o seu “agora” são quase sempre o “lá” do educando. Mesmo que o sonho do educador seja não somente tornar o seu “aqui-agora” com ele, ou compreender, feliz, que o educando ultrapasse o seu “aqui”, para que este sonho se realize tem que partir do “aqui” do educando e não do seu. No mínimo, tem que levar em consideração a existência do “aqui” do educando e respeitá-lo. No fundo, ninguém chega lá partindo de lá, mas de um certo aqui. Isto significa, em última análise, que não é possível ao(a) educador(a) desconhecer, subestimar ou negar os “saberes de experiências feitos” com que os educandos chegam à escola.
A interdisciplinaridade propicia ao aluno a possibilidade de reconhecimento e compreensão de particularidades em determinado conteúdo, ao estabelecer relações significativas entre vários conhecimentos de forma integrada e participativa. (PRADO, 2005-readaptado).
O ambiente de aprendizagem deve priorizar o desenvolvimento do aluno, pelo reconhecimento de sua autonomia no processo de aprender a aprender, permitindo sua autoria e seu protagonismo, naquilo que aprende fazendo, vivenciando conflitos e buscando a sistematização de conceitos ao estabelecer novas relações.
O trabalho por projeto tem propiciado novas formas de ensino-aprendizagem, que contempla saberes das diversas áreas de conhecimento, habilidades e podendo explorar diferentes tecnologias disponíveis na escola.
O aluno é instigado a contextualizar conceitos e estratégias de soluções já conhecidas e descobrir outros que emergem durante o desenvolvimento de suas pesquisas para a realização do projeto.
Quanto aos conteúdos, o trabalho por projeto permite romper com as fronteiras curriculares e /ou disciplinares, estabelecer elos entre as diferentes áreas de conhecimento, em uma situação contextualizada de aprendizagem. "(...) o projeto rompe com as fronteiras disciplinares, tornando-as permeáveis na ação de articular diferentes áreas de conhecimento, mobilizadas na investigação de problemáticas e situações da realidade. Isso não significa abandonar as disciplinas, mas integrá-las no desenvolvimento das investigações, aprofundando-as verticalmente em sua própria identidade, ao mesmo tempo em que estabelecem articulações horizontais numa relação de reciprocidade entre elas, a qual tem como pano de fundo a unicidade do conhecimento em construção" (Almeida, 2002, p. 58).
O projeto Workshop de Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias cujo tema: “A Ciência envolvida no Cotidiano” almeja o desenvolvimento da aprendizagem do educando, inerentes às experiências do cotidiano durante sua vida escolar enquanto integrante da Escola e a comunidade.
OBJETIVOS:
Gerais:
Os quatro objetivos gerais do Ensino Médio, preconizados pelo MEC são:
* A formação de uma pessoa integrada à sociedade;
* Aprimoramento da pessoa humana, formação ética, autonomia intelectual, pensamento crítico;
* Preparação para o mundo do trabalho;
*Capacidade de continuar aprendendo, seja no ensino superior, seja no trabalho.
Enfim, num ambiente de intercâmbio de idéias, incentiva-se uma visão científica, sua autonomia no processo de aprender, expressando sua autoria e/ou protagonismo naquilo que aprende fazendo, estabelecendo interações, vivenciando conflitos e questionamentos, buscando a sistematização de conceitos e questionamentos com as possíveis soluções, mesmo que provisórias.

Objetivos Específicos:
De acordo com os PCNEM, “a interdisciplinaridade deve envolver a possibilidade de relacionar as atividades dos projetos de estudo das várias disciplinas, em pesquisa e ação, numa prática pedagógica e didática adequada aos objetivos do Ensino Médio”.
FONTE: Mariano Batista Alencar, professor e pós-graduando em Psicopedagogia.
Email: marianoalencar@ig.com.br
Artigo publicado na edição nº 373, jornal Mundo Jovem, fevereiro de 2007, página 7.
a)EXPRESSÃO, REPRESENTAÇÃO E COMUNICAÇÃO
Os alunos podem assumir competências e habilidades, uma vez que a assimilação de conteúdos através de pesquisas, entrevistas, palestras, nessas experiências, são organizadas e apresentadas por eles.
_ Interpretar figuras e esquemas, desenhos, tabelas e gráficos relacionados. E utilize as linguagens e terminologias específicas da Biologia _ Construir gráficos, tabelas a partir dos dados obtidos de experimentos ou de livros, revistas etc. Compreender o significado de indicadores de saúde pública (IBGE, FIOCRUZ).
_ Escrever relatórios ou resumos dos experimentos em sala, no laboratório ou no campo;
_ DISCUSSÃO E ARGUMENTAÇÃO DE TEMAS DE INTERESSE: Analisar, argumentar e posicionar-se criticamente em relação a temas de ciência e tecnologia.
b) INVESTIGAÇÃO E COMPREENSÃO
RELAÇÕES ENTRE CONHECIMENTOS DISCIPLINARES, INTERDISCIPLINARES E INTERÁREAS: articular, integrar e sistematizar fenômenos e teorias dentro de uma ciência, entre as várias ciências e áreas do conhecimento.
_ Variáveis que interferem na incidência de acidentes vulnerantes e intoxicações por animais;
Exemplo: Aspecto sócio-econômico-educacional da comunidade. Epidemias e as Campanhas para conscientização.
Educação ambiental; Saneamento básico; tipo de moradias – habitat de certo vetor ou hospedeiro intermediário.
c) CONTEXTUALIZAÇÃO SOCIOCULTURAL
JUSTIFICATIVA: Revisão bibliográfica:
O PROJETO NASCE DE UM QUESTIONAMENTO, da curiosidade de compreender a realidade. Pode surgir tanto do aluno quanto do professor.

Fernando Hernandez (1998) diz: “convém destacar, os seguintes objetivos:

• Abordar, como nos enfoques interdisciplinares, certa globalização em que as relações - fontes de informação/ procedimentos para compreendê-las e utilizá-las sejam levadas adiante pelos alunos, e não pelo professor;

• O professor inova sua maneira de fazer, na qual o feed-back - reflexão e interpretação (sobre a prática) se efetive na pauta de cada aula, tornando significativa a relação entre o ensinar e o aprender a aprender;

• Oportunizar mudanças na organização dos conhecimentos escolares, tomando como ponto de partida as seguintes hipóteses:
a) Na sala de aula (no nosso caso, 2º ano) especificar o que podemos aprender sobre Acidentes Vulnerantes e sobre VÍRUS, sendo possível trabalhar qualquer tópico ou subtema. O desafio é: como abordá-lo?

b) Cada subtema apresenta-se como um problema que deve ser resolvido.
c) Além dos professores, são responsáveis pela atividade em sala de aula, também o grupo/classe tem um alto nível de articulação, já que todos estão aprendendo, interagindo e compartilhando o que se aprende.

d) Em sala de aula, é importante que ninguém fique desconectado e cada aluno encontre sua implicação e participação na aprendizagem.”

Para Fernando Hernandez, “todas as coisas podem ser ensinadas por meio de projetos, basta que se tenha uma dúvida inicial e que se comece a pesquisar e buscar evidências sobre o assunto”. Contudo, o autor não nega que haja necessidade de aula expositiva, de trabalhos individuais e em grupo, participem de seminários, ou seja, estudem em diferentes situações.
c) CONTEXTUALIZAÇÃO SOCIOCULTURAL
Exemplo: Epidemias em grandes cidades brasileiras no começo do século XX;
As causas da proliferação de várias epidemias no início do século XX foi a falta de saneamento básico, com a existência de muitos criadouros de larvas de mosquitos Aedes aegypti e o Anopheles (vetor do protozoário Plasmodium vivax -causador da febre amarela ou malária).
_ Embora transmitidas pela mesma espécie de mosquito ( Aedes aegypti) a virose da dengue é mais difícil de controlar do que a da febre amarela. Por quê? Porque existe vacina para a profilaxia da febre amarela, mas não para a dengue.
_ A baixa incidência da dengue na região Sul do Brasil. Nesta, praticamente não há o inseto transmissor.
_ A incidência de malária no Brasil é de cerca de 50 casos por ano, caracterizando uma endemia (número constante de uma doença durante longos períodos).
_ Grave pandemia atual: o vírus HIV da AIDS;
Fonte: O livro do aluno
ANEXO I
WORKSHOP – A CIÊNCIA ENVOLVIDA NO COTIDIANO
PRÉ-PROJETO - PROFESSORA Coordenadora: Lucia Carmen
→ Assunto/tema: ACIDENTES VULNERANTES
→Integrantes (Nome completo, série e turma) 2ªs séries: AM, BM, CM
→ Material necessário para apresentação das Experiências.
→ Local: Sala 1
a)RECURSOS HUMANOS:
Grupo de arrumação e organização
Grupo de recepção e divulgação;
Grupo de Apresentação e aquisição de materiais
Grupo de aquisição de materiais
Grupo de arrecadação dos 3,0 reais.
Grupo de confecção e distribuição DO LANCHE

b)RECURSOS tecnológicos como, DVD, CD, TV Pendrive e Pendrive, Slides, Música, Mensagem, Cartazes, folder’s, Convite, Fotos; Câmera e Ficha.
→ Local: Sala 1 - Espaço onde o grupo vai apresentar para o público: Revezar turmas AM, BM, CM, com o Vespertino; Arrumação e organização pela manhã e apresentação 14h.





ANEXO
Turma . . . . FICHA DOS ALUNOS RESPONSÁVEIS POR:
a)RECURSOS HUMANOS:
ARRUMAÇÃO RECEPÇÃO APRESENTAÇÃO ARRECADAÇÃO R$3,0 LANCHE CONVITE a um profissional












RECURSOS tecnológicos/ pedagógicos
SLIDES DVD PENDRIVE CARTAZES CÂMERA EXPERIÊNCIAS










SLIDES DVD PENDRIVE CARTAZES CÂMERA EXPERIÊNCIAS









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