Powered By Blogger

domingo, 5 de maio de 2013

CAE & PRONAF


                   
CEAD – UnB Centro de Educação a Distância da       Universidade de Brasília
 Curso de Extensão Atualização em Práticas Pedagógicas




                                                                                               


Alimento e Cultura




                                                                      Equipe F:
Lúcia Carmem de Oliveira
Lúcia de Fátima Carvalho Gonçalves
Márcia Silva de Carvalho Ribeiro
Maria das Graças Inah de A. Santa Rita Maria Madalena Lima da Silva
Maria do Espírito Santo Borges de Souza


                                                                         Tutora: Anna Carolina Ramalho Lins
 Resumo:
A proposta de conscientizar quanto aos hábitos culturais alimentares entre os jovens de faixa etária  14 e 18 anos e as conseqüências danosas para a saúde, efetivaremos através da aplicação desse  Miniprojeto de forma interdisciplinar, o qual deverá  exercer  influência positiva, com as mudanças para uma reeducação alimentar muito desejada, no decorrer dessas atividades com os alunos.

Palavras chave: Alimento, cultura, hábitos alimentares e saúde.                

Bahia, 14 de Abril de 2013
2.  DESCRIÇÃO

A escolha por faixa etária entre 14 e 18 anos deve-se a divulgação de dados estatísticos sobre a tendência do problema - obesidade aumentar consideravelmente entre crianças e adolescentes, principalmente devido a maus hábitos alimentares.
O nosso cronograma necessitará de duas fases:
Conscientização do problema e execução. Imbuídos de protagonismo juvenil, iniciativas podem emergir do próprio adolescente consciente de sua liberdade de atuar com responsabilidade no compromisso social para consigo e para com o outro.
A sensibilização ocorrerá através de palestras sobre os hábitos alimentares e suas conseqüências, promovida pelos profissionais da saúde em parceria com a comunidade escolar. Sendo previsto para sua culminância:
Uma “Feira de Saúde”, que atenderá a comunidade escolar interna e externa tendo como atividades: Cálculo do IMC, teste de glicemia, prática de exercício físico, higiene bucal com aplicação de flúor, técnica de escovação; aferição da pressão arterial, barracas de produtos naturais e de frutas e verduras, orientação nutricional, etc. Além da divulgação dos dados estatísticos obtidos pelas equipes - como resultado da atividade de campo. Este miniprojeto interdisciplinar envolve as seguintes áreas do conhecimento: Biologia, Química, Física, Matemática, Português, Geografia, Historia, Sociologia, Artes e Inglês.

Metodologia:

·         Público-alvo - todos da escola: alunos, professores, funcionários, coordenadores, diretores escolar, a comunidade do entorno e familiares dos alunos, podendo divulgar em redes sociais.
·          Recursos Humanos: os citados: discentes, docentes, funcionários e os  voluntários dos postos de saúde.
·         Recursos físicos e materiais: salas de aula, quadras de esportes, auditório, laboratório de informática, Sala de vídeo e Equipamentos audiovisuais (microfones, caixas acústicas, DVD, Tvpendrive, televisores, etc.), equipamentos de informática (computadores, impressoras, data show, etc.), material de escritório (papel, cartuchos para impressora e Xerox, tinta, fita adesiva, cola piloto, papel sulfite, caneta, lápis, lápis de cor, tesoura), e material de higiene para limpeza e manutenção dos recintos utilizados para as atividades relacionadas ao Miniprojeto.
Atividades interdisciplinares.
·         Português e Inglês: análise de textos e músicas, elaboração de um jornal informativo que abordem o tema, pelos alunos.
·          Biologia, química e matemática e física: estudo de índices estatísticos sobre os alimentos mais consumidos pela comunidade; elaboração de gráficos representando esses índices, cálculo do teor calórico de cada alimento, composição química de cada alimento escolhido pelo grupo, montagem de stands informativos sobre hábitos alimentares saudáveis, construção da Pirâmide Alimentar (Guia para escolher os alimentos); palestra sobre alimentação e saúde, análise do quadro com resultados da pesquisa feita na comunidade sobre o consumo alimentar e comparar com o quadro da pesquisa do IBGE sobre o consumo alimentar pessoal no Brasil.

·         Geografia e História:
·         Pesquisa sobre alguns países que receberam influência de costumes dos diversos povos e seus hábitos alimentares através do extrativismo - coleta de alimentos nativos e, com o sedentarismo, cultivo de espécies locais ou as trazidas durante a colonização, pelos imigrantes.
·         Filosofia e Sociologia:
Discussão do tema e sobre os mitos e comportamentos vinculados aos hábitos alimentares.
a) A primeira etapa pressupõe um levantamento de informações sobre a importância biológica, histórica e geográfica do alimento.
Para tal, o coordenador poderá sugerir alguns alimentos presentes na dieta da escola/comunidade, como por exemplo, a batata, o tomate ou a banana, e orientar uma pesquisa em livros e/ou sites que informem os nutrientes existentes nesses alimentos, sua história e onde são cultivados ainda hoje. O grupo poderá ser subdividido para que  cada equipe realize a pesquisa sobre determinado alimento.  Os dados serão registrados em uma tabela, buscando apresentar a diversidade de nutrientes que podemos obter de várias espécies de vegetais.
b) Atividade de campo: Uma vez escolhido e feito o levantamento sobre os alimentos, o grupo aplicará um questionário em sua comunidade, com o objetivo de identificar quais  os alimentos disponíveis mais consumidos, o que a população sabe sobre a origem deles e quais as razões –– sociais (PRONAF) individuais, familiares –– de certos hábitos alimentares.
Questionário
1.      O que se costuma comer no almoço e no jantar/ Por quê?
2.      Cite um alimento preferido de cada membro da família.
3.      Quais datas são festejadas e com quais alimentos?
4.      Existe alguma receita de família  que você costuma preparar? Você poderia divulgá-la?
5.      Você gostaria de comer outros tipos de alimentos?Quais?
6.      De onde vêm os alimentos que adquirimos?
7.      Você acha importante consumir alimentos oriundos da agricultura familiar?
8.      Você sabe a origem dos seguintes alimentos:
·         Pão, arroz, banana, leite e queijo
9.         O que é caloria?
10.  O que é para você uma alimentação saudável e equilibrada?
11.   Você come frutas com freqüência? E verduras?
12.   Você faz alguma atividade física? Qual?
13.  Você sabe o significa a sigla  IMC?
             c) Organizando os dados: Após o levantamento, os dados obtidos e organizados em tabela ou gráfico, deverá informar: Quais os alimentos presentes na merenda escolar?  Por quê?  Que influências alimentares a comunidade sofre? Que desafios a comunidade escolar deve enfrentar para exigir do CAE a inclusão de alimentos ricos em fibras? Após a discussão dessas e de outras questões pelo questionário, receitas fornecidas pelos entrevistados poderão ser organizadas e digitadas, para edição de um livro de receitas culinária.
Cronograma:  Nossa meta é implantar o Miniprojeto durante os meses de maio, junho e julho de 2013, com avaliação continuada e ajustes durante todo ano letivo para os casos de IMC fora do ideal e os casos de obesidade. A avaliação será feita pelo pessoal do Programa de Saúde na Escola.
  Custos: Alguns recursos a instituição dispõe para faixas, painéis, cartazes e para confecção do jornal  buscaremos  patrocínio de  comerciantes local. Para a pesquisa de campo, solicitaremos da Prefeitura  ônibus que faz o transporte gratuito para escolas públicas.
MESES
ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

Maio

Sensibilização, estudo do tema e produção de textos, cartazes planilhas com dados estatísticos e  receitas.


Junho
Seminários, debates e apresentação de convidados palestrantes.


Julho
Organização de atividades e culminância da feira de saúde.





3.   JUSTIFICATIVA

O alimento é fonte de energia indispensável para vida no planeta terra. O tema alimento e cultura,  pode abranger subtemas como, segurança alimentar;  o cultivo tradicionalmente orgânico; carboidratos e sucos integrais; alimentos oriundos do PRONAF/CAE; mas, a abordagem “hábitos culturais alimentares” é noticiado enfatizando diversos problemas de saúde, tais como cardiopatias, câncer, obesidade, diabetes, hipertensão arterial, alergias alimentares e cáries, entre outros, relacionados a hábitos alimentares inadequados.
A obesidade tende a aumentar entre adultos, porque vem evoluindo perigosamente entre crianças e adolescentes podendo provocar doenças, reduzindo a qualidade de vida da população, tornando-se um problema de saúde pública.
A abordagem “Alimento e cultura”, leva em consideração a diversidade de cultura, de costumes e de valores herdados por tradição. Melhor qualidade de vida implica um padrão de saúde equilibrado e na busca por um padrão estético, as pessoas querem conhecer os diferentes hábitos alimentares dos povos, uma alimentação alternativa mais saudável e, conseqüentemente, há necessidade de mais informações sobre o tema. Mesmo sendo do conhecimento geral que os maus hábitos alimentares são prejudiciais à saúde, as decisões sobre o que comer e quanto comer requer conhecimento através de pesquisas sobre preferências alimentares, hábitos familiares e culturais, disponibilidade de alimentos, entre outros fatores.
Procuramos, por meio deste Miniprojeto auxiliar informando, discutindo com as pessoas sobre a tarefa de escolher alimentos adequados, observando as informações sobre o valor calórico dos alimentos, o teor de sódio e fibras, a percentagem de aditivos, para que possamos manter uma rotina alimentar mais equilibrada e saudável.

4.  FUNDAMENTAÇÃO

  Nos primórdios civilização, a alimentação, além de suprir necessidades básicas de sobrevivência, foi tornando-se um diferencial em rituais religiosos e inserido na cultura humana.  Escolher o que se come, quando, e conhecer como são produzidos os alimentos, requer atividades em grupos. A tentativa de superar situações adversas pode resultar na formação de hábitos alimentares particulares a cada população.
No Brasil, os hábitos alimentares formaram-se a partir da miscigenação da culinária indígena, portuguesa e africana e, com o tempo, foram adquirindo características e peculiaridades. Cada região do país desenvolveu uma cultura popular rica e diversificada, onde figura uma culinária própria, devido à influência das correntes migratórias,  adaptações ao clima e disponibilidade de alimentos (PINHEIRO, 2001; BLEIL, 1998; ABREU et al, 2001).
Através da perspectiva histórica pode-se realizar a análise do consumo alimentar com base na noção de “sistemas alimentares”. Estes seriam baseados em diferentes agentes sociais (produtores, distribuidores, consumidores e Estado), estratégias e relações que se estabelecem entre eles, ao longo do tempo, de modo que se possa compreender de que formas os hábitos alimentares se constroem e evoluem (SOUZA, 2002). Além disso, é importante salientar que a formação e transformação de hábitos alimentares com o passar dos tempos têm relação estreita com a cultura e com as crenças (religiosas ou não) de um povo (PINHEIRO, 2001; ABREU et al, 2001).
4. 1. Alimentação adequada e saúde
       A alimentação humana extrapola as funções químicas - de absorção de nutrientes - e físicas - de apropriação da natureza sob a forma de alimentos. O ser humano, ao longo de sua evolução, desenvolveu uma complexa relação com o processo alimentar, associado com sua conduta social, afetiva, comportamental e características culturais (VALENTE, 2002, p.38). Análise reiterada por Cuppari, para quem:
Como seres vivos, os homens só subsistem e propagam sua espécie se mantiverem com o seu meio, de maneira constante, uma alimentação equilibrada que promova benefícios para a manutenção da saúde. (2005, p.63)
        Segundo Mezomo (2002),  (...) nossos antepassados, que viviam em contato com a natureza, alimentando-se de tudo que ela lhes oferecia: animais abatidos (carne), frutas, gramíneas, folhas, raízes etc. Atualmente, (...) é possível delinear e caracterizar os novos hábitos alimentares da população brasileira.
Produto deste modus vivendi urbano, a comensalidade contemporânea se caracteriza pela escassez de tempo para o preparo e consumo de alimentos; pela presença de produtos gerados com novas técnicas de conservação e de preparo, que agregam tempo e trabalho; pelo vasto leque de itens alimentares; pelo deslocamento das refeições de casa para estabelecimentos que comercializam alimentos – restaurantes, lanchonetes, vendedores ambulantes, padarias, entre outros; pela crescente oferta de preparações e utensílios transportáveis; pela oferta de produtos provenientes de várias partes do mundo; pelo arsenal publicitário associado aos alimentos; pela flexibilização de horários para comer agregada à diversidade de alimentos; pela crescente individualização dos rituais alimentares (GARCIA, 2003, p7).
De acordo com Garcia (2003), a globalização atinge a indústria de alimentos, o setor agropecuário, a distribuição de alimentos em redes de mercados de grande superfície e em cadeias de lanchonetes e restaurantes. Tem-se percebido a tendência dos brasileiros em adotarem novos hábitos, criados pela indústria alimentar e marcados pelo consumo excessivo de produtos artificiais, em detrimento de produtos regionais com tradição cultural (BLEIL, 1998; MONDINI, 1994; SOUZA, 2002).
Além das modificações na cultura alimentar a qualidade da alimentação foi bastante afetada. A variedade de alimentos consumida pelos brasileiros é menor, (...) menor valor nutricional. O aumento na freqüência da alimentação feita fora de casa e a preferência pela compra de alimentos em supermercados são fatores que favorecem a diversificação de gêneros e o consumo de alimentos industrializados (PINHEIRO, 2002; SOUZA, 2002; BATISTA-FILHO & RISSIN, 2003).
Percebe-se o aumento do consumo de refeições rápidas (fast food), alimentos processados, prontos ou semi prontos, como resultado de um maciço investimento em publicidade por empresas que atuam no setor de alimentos(...) estilo de vida de milhões de pessoas (NUNES, 2008, p.64).
A transição nutricional ocorrida neste século resultou na chamada “dieta ocidental” caracterizada pelos altos teores de gorduras, principalmente de origem animal, de açúcares e alimentos refinados e baixos teores de carboidratos complexos e fibras (MONTEIRO et al, 2000). A dieta ocidental e o aumento da obesidade estão amplamente associados com a alta prevalência de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) e a diminuição da qualidade de vida da população (FERREIRA et al, 2005). Enquanto na Europa e nos países asiáticos a mudança de hábitos ocorreu de forma gradual, o que se observa no ocidente é um acelerado ritmo de mudanças, tendo como consequência doenças como diabetes, hipertensão e cardiopatias, que atingem todas as faixas etárias e são configuradas como problemas de saúde pública (BATISTA-FILHO & RISSIN, 2003; FRANCISCHI et al, 2000).
4. 2  Hábitos Alimentares e Atitudes dos Jovens face aos Alimentos

As preferências alimentares infantis são determinadas (...) pelo critério gostar ou não gostar.(...)  As razões que levam os jovens a consumir este ou aquele produto relacionam-se com as qualidades intrínsecas do mesmo (como ser ou não saudável, ser ou não natural, ser gostoso, ter aspecto atraente, etc.), como consequências de seu consumo, aumento do peso corporal, e ainda as influências sociais decorrentes da observação dos modelos juvenis, com hábitos de vida que facilitam ou estimulam o consumo deste ou daquele produto, e com antecedentes relativos às preferências quando criança e com as influências familiares (Murcott, 1996; Stafleu, Van Staveren, De Graff, Burema, & Hautvast, 1996).
5.  OBJETIVOS
Aplicáveis a curto e longo prazo, os objetivos que norteiam esse Miniprojeto, pretendem ser continuo e sistemático, para que promovam mudanças nos hábitos dos alunos e seus familiares. Entre esses objetivos estão:  

 OBJETIVO GERAL        
Perceber a diversidade cultural a partir do tema  “Alimento e cultura”, desenvolvendo o conhecimento da importância dos hábitos alimentares saudáveis.

  OBJETIVOS ESPECÍFICOS
·         Incentivar e instrumentalizar os jovens e adolescentes para que sejam protagonistas  multiplicadores, participantes e colaboradores para o êxito do Miniprojeto.
·         Formar parcerias com os profissionais da Saúde, associação do bairro ou outro segmento disposto a colaborar com o Miniprojeto, viabilizando e fortalecendo dessa forma a sua continuidade.
·         Analisar as influências de diferentes culturas e desenvolver atitudes de respeito e tolerância com relação aos hábitos alimentares de cada grupo.
·          Implantar, acompanhar e avaliar continuamente o Miniprojeto, no sentido de  constantes modificações que permitam melhor adaptação, de forma a adequá-lo às atualizações da Ciência.
6.  RESULTADO ESPERADO
Esperamos, durante os estudos, pesquisas e ações delineadas nesse Miniprojeto, provocar na comunidade escolar e a quem interessar possa, não apenas uma reflexão, mas, a respeito da escola como espaço para desenvolvimento de atividades educativas, visando à efetivação na mudança de hábitos para reeducação alimentar para uma saúde equilibrada e que a educação não se limite a transmissão de conhecimento, mas, informar, formar, desenvolver senso crítico com responsabilidade e inclusão afetiva e social, nos cuidados para com a formação dos adolescentes e dos jovens. Enfim, é importante perceber nos alunos motivação para tomarem decisões criticamente e que demonstrem com atitudes e hábitos renovados, um comportamento saudável.
 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Gostaríamos de reiterar nosso apreço a todos que concorreram positivamente para um resultado satisfatório, integrantes que somos desse grupo que realiza o curso de Atualização em Práticas Pedagógicas. Esse trabalho é um fazer diário, contínuo, uma vez que acompanha a ‘evolução dos fatos’ em paralelo com as novas descobertas, seja por novos princípios ativos contidos nas plantas e/ou através das Biotecnologias de DNA’s Recombinantes (OGM) em interação com a nanotecnologia que veio para potencializar com mais intensidade as propriedades químicas (e físicas, dentre outras) dos alimentos, na busca por melhor qualidade de vida, de maneira racional para a sustentabilidade.
É mais um desafio a enfrentar e vencer, entretanto percebemos que houve todo um cuidado na elaboração desse curso de Atualização em práticas pedagógicas, conteúdos esses respeitando o nível de nossos conhecimentos e limitações, que em muito foi compensado pelas orientações das tutoras Gabriela Fiuzza e na etapa dois Anna Carolina Ramalho Lins, e também a troca de saberes e as atualizações disponibilizadas tanto na Biblioteca como pela troca de experiências que compartilhamos com colegas educadores de outras UE que participam do curso.
Esperamos por em prática o nosso Miniprojeto, visando reduzir os fatores de riscos e nos empenharmos nas orientações, tão fundamentais com respeito aos diferentes contextos sociais e econômicos aos quais os adolescentes pertencem e são amplamente influenciados. Sendo a família o núcleo, o primeiro grupo social do convívio do indivíduo, formadora de valores desde o início da vida, é óbvio que as relações travadas em seu âmbito, como mantenedora de bons exemplos através do diálogo e da afetividade entre pais e filhos, vem fortalecer a autoestima do adolescente que passa a se apropriar e exercer os incentivos recebidos dos pais.
Nesse contexto a Escola detém e desempenha papel indispensável como agente de socialização, capaz de reforçar comportamentos positivos, no despertar de senso crítico, da auto-estima e autonomia dos adolescentes, propiciando-lhes condições para que suas convicções permitam escolhas com conhecimento e de forma responsável.
 É possível estruturar esse trabalho incluindo-o nas diversas áreas do conhecimento de forma interdisciplinar e para isso é indispensável além do compromisso e do interesse do educador, uma articulação entre todos os envolvidos e principalmente contar com o apoio da Direção da Escola e seus colaboradores.

 RESULTADOS ESPERADOS:
Cabe não só aos educadores a função de sensibilizar a comunidade escolar acerca da importância na escolha dos alimentos, até porque a literatura e os Programas do governo como o Conselho de Alimentação Escolar,  é uma via democrática visando uma melhor compreensão da nossa realidade e fará com que os alunos sejam agentes multiplicadores e possam promover mudanças em suas vidas e daqueles que fazem parte de seu contexto social.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ABREU, E. S.; VIANA, I. C.; MORENO, R. B., et al. Alimentação mundial - uma reflexão sobre a história. Saúde e Sociedade; 2001.
 BATISTA FILHO, M.; RISSIN, A. A transição nutricional no Brasil: tendências regionais e temporais. Cad. Saúde Pública. 2003.
BLEIL, S. I. O Padrão Alimentar Ocidental: Considerações Sobre a Mudança de Hábitos no Brasil. Cadernos de Debate; 1998.
CUPPARI, Lilian (Coord.) Guia de nutrição: nutrição clínica no adulto. 2ª ed. rev. e ampl. Barueri: Manole, 2005.
FERREIRA, H. S. et al. Hipertensão, obesidade abdominal e baixa estatura: aspectos da transição nutricional em uma população favelada. Rev. Nutr., Campinas, 18(2): 209-218, mar./abr., 2005.
GARCIA, R. W. D. Reflexos da globalização na cultura alimentar: considerações sobre as mudanças na alimentação urbana. Revista de Nutrição, Campinas, out./dez., 2003.
KAC, G.; VELASQUEZ-MELENDEZ, G. A transição nutricional e a epidemiologia da obesidade na América Latina. Cad. Saúde Pública. 2003, vol.19.
MEZOMO, I. F. B. Os serviços de alimentação: planejamento e administração. Barueri (SP): Manole; 2002.
MONDINI, L; MONTEIRO C. A. Mudanças no padrão de alimentação da população urbana brasileira. Rev. Saúde Pública, 28(6): 433-9, 1994.
Revista de Saúde Pública, v. 34, n. 3, p.251-58, 2000.
VALENTE, Flávio Luiz Schieck. Direito humano à alimentação adequada: desafios e Conquistas. São Paulo: Cortez, 2002.
NUNES, Mercés da Silva. O direito fundamental à alimentação: e o princípio da segurança. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.
Sites visitados:

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Segundo o Art 19 Lei de Acesso à Informação Ambiental (Lei 10.650/2003) determina, inclusive, o formato em que deve ser feito o pedido de informação. O artigo 2º da lei de acesso à informação estabelece que os órgãos e entidades integrantes do SISNAMA são obrigados a permitir o acesso público aos documentos, expedientes e processos administrativos que tratem de matéria ambiental.
Uma ENTIDADE pública deve prestar contas à sociedade tanto em relação ao seu financiamento, a suas atividades, e deve prever mecanismos para a participação direta da sociedade, através de ouvidorias, audiências públicas, Conferências, etc. Amparados no Artigo 19 da Declaração Universal de Direitos Humanos, que garante a liberdade de expressão e informação, o Instituto Viver da Mata, por seu representante ... Coletivojovemeducador.blogspot.com
pretende não só informar como inteirar os Jovens Ativistas Coaracienses, acerca do PROEASE/COM-VIDA/ AGENDA 21, uma forma de participação nos Projetos da SEMA/ COARACI BAHIA, pela participação Sociedade Civil, inclusive. Martnica