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domingo, 5 de maio de 2013

APP Hábitos alimentares


                   
CEAD – UnB Centro de Educação a Distância da       Universidade de Brasília
 Curso de Extensão Atualização em Práticas Pedagógicas





                               


Alimento e Cultura





                                                                      Equipe F:
Lúcia Carmem de Oliveira
Lúcia de Fátima Carvalho Gonçalves
Márcia Silva de Carvalho Ribeiro
Maria das Graças Inah de A. Santa Rita Maria Madalena Lima da Silva
Maria do Espírito Santo Borges de Souza


                                                                         Tutora: Anna Carolina Ramalho Lins
 Resumo:
A proposta deste Miniprojeto é de sensibilizar a importância da influência exercida nos hábitos culturais alimentares em jovens de faixa etária entre 14 e 18 anos e as conseqüências destes hábitos em suas vidas.

Palavras chave: Alimento, cultura, hábitos alimentares e saúde.   

Bahia, 14 de Abril de 2013
2.  DESCRIÇÃO
          A escolha da faixa etária foi em decorrência de dados estatísticos atuais mostrarem que a obesidade vem aumentando consideravelmente entre crianças e adolescentes, devido a maus hábitos alimentares; e o nosso público alvo são alunos do ensino médio, que estão na faixa de idade entre 14 e 18 anos.
O nosso cronograma necessitará de duas fases: Conscientização do problema e execução das interferências que devem ser feitas para a solução do mesmo na comunidade escolar, cabendo aos educadores, a função de sensibilizar a comunidade escolar da problemática que tem atingido as nossas crianças e adolescentes buscando uma reflexão a respeito do assunto em questão. Com isso haverá uma melhor compreensão da nossa realidade e fará com que eles sejam agentes multiplicadores e possam promover mudanças em suas vidas e daqueles que fazem parte de seu contexto social.
A força do protagonismo juvenil pode emergir de uma iniciativa do próprio adolescente que, consciente de sua liberdade e de seu compromisso social, adquire responsabilidade para consigo e para com o outro.
A sensibilização ocorrerá através de palestras sobre os hábitos alimentares e suas conseqüências, promovida pelos profissionais do posto de saúde da comunidade em parceria com a comunidade escolar. Sendo previsto para sua culminância; uma “Feira de Saúde”, que atenderá a comunidade escolar interna e externa tendo como atividades: cálculo do IMC, teste de glicemia, prática de exercício físico, saúde bucal, aplicação de flúor, técnica de escovação, aferição da pressão arterial, barracas de produtos naturais, barracas de frutas e verduras, orientação nutricional, etc. Além da divulgação dos dados estatísticos obtidos pelas equipes como resultado da atividade de campo. Este miniprojeto interdisciplinar envolvendo as seguintes áreas do conhecimento: Biologia, Química, Física, Matemática, Português, Geografia, Historia, Sociologia, Artes e Inglês.
3.   JUSTIFICATIVA
 O tema alimento e cultura são importantes porque hoje sabemos que diversos problemas de saúde, tais como cardiopatias, câncer, obesidade, diabetes, hipertensão arterial, alergias alimentares e cáries, entre outros, estão relacionados a hábitos alimentares inadequados, adotados pela população.
A obesidade vem atrelada a doenças que comprometem a vida do cidadão tornando-se um problema de saúde pública. O motivo da realização do projeto é promover o conhecimento da problemática que tanto aflige essa geração. De todos os problemas citados, um dos que mais merecem nossa atenção e cuidado é, sem dúvida, a obesidade, que vem aumentando de forma descontrolada entre adultos, e também evoluindo perigosamente entre crianças e adolescentes.
            Uma forma de abordar o tema “Alimento e cultura”, levando em consideração a enorme diversidade de cultura, de costumes e valores é certamente, por meio do alimento. O alimento é fonte de energia e é indispensável para vida no planeta terra. A busca por uma melhor qualidade de vida, uma padrão de saúde mais equilibrada, ou simplesmente por um padrão estético, implicou um aumento muito grande do interesse das pessoas em conhecer os diferentes hábitos alimentares dos povos, isso por que se busca hoje uma alimentação mais saudável e, conseqüentemente, a necessidade de mais informações sobre o tema. Através do alimento os seres vivos recebem os elementos que os constituem: proteínas, carboidratos, lipídios, vitaminas, água e sais minerais.
Mesmo sendo do conhecimento geral que os maus hábitos alimentares são nocivos à saúde, as decisões sobre o que comer e quanto comer não tão simples de serem tomadas.
Fatores como: preferências alimentares, hábitos familiares e culturais, relações psicológicas e disponibilidade de alimentos, interferem de modo determinante na dieta alimentar das pessoas.
Por todas essas razões, procuramos por meio deste Miniprojeto orientar as pessoas na tarefa de escolher alimentos adequados de uma forma clara e objetiva, fornecendo informações sobre o valor calórico dos alimentos, para que cada um possa, de maneira mais segura, manter uma rotina alimentar mais equilibrada e saudável.
4.  FUNDAMENTAÇÃO
 Desde os primórdios da existência humana a alimentação, mais que uma necessidade de sobrevivência, se transformou em um dos muitos rituais comuns aos seres humanos, inserido na sua cultura. Está nas escolhas pelo que se come, quando, e como são produzidos os alimentos, quase sempre associada à atividade em grupo. Os esforços desenvolvidos pelo homem para enfrentar as situações adversas resultam na formação de hábitos alimentares particulares a cada população.
No Brasil, os hábitos alimentares formaram-se a partir da miscigenação das culinárias indígena, portuguesa e africana e, com o decorrer do tempo, foram adquirindo características e peculiaridades. Cada região do país desenvolveu uma cultura popular rica e diversificada, onde figura uma culinária própria, devido à influência das correntes migratórias e adaptações ao clima e disponibilidade de alimentos (PINHEIRO, 2001; BLEIL, 1998; ABREU et al, 2001).
Através da perspectiva histórica pode-se realizar a análise do consumo alimentar com base na noção de “sistemas alimentares”. Estes seriam baseados em diferentes agentes sociais (produtores, distribuidores e consumidores da sociedade civil, municípios/Estados), estratégias e relações que se estabelecem entre eles, ao longo do tempo, de modo que se possa compreender de que forma os hábitos alimentares se constroem e evoluem (SOUZA, 2002). Além disso, é importante salientar que a formação e transformação de hábitos alimentares com o passar dos tempos têm relação estreita com a cultura e com as crenças (religiosas ou não) de um povo (PINHEIRO, 2001; ABREU et al, 2001).
4. 1. Alimentação adequada e saúde
       A alimentação humana extrapola as funções químicas - de absorção de nutrientes - e físicas - de apropriação da natureza sob a forma de alimentos. O ser humano, ao longo de sua evolução, desenvolveu uma complexa relação com o processo alimentar, associado com sua conduta social, afetiva, comportamental e características culturais (VALENTE, 2002, p.38). Análise reiterada por Cuppari, para quem:
Como seres vivos, os homens só subsistem e propagam sua espécie se mantiverem com o seu meio, de maneira constante, uma alimentação equilibrada que promova benefícios para a manutenção da saúde. (2005, p.63)
        Segundo Mezomo (2002), a alimentação de hoje é profundamente diferente dos nossos antepassados, que viviam em contato com a natureza, alimentando-se de tudo que ela lhes oferecia: animais abatidos (carnes), frutas, gramíneas, folhas, raízes etc. Atualmente, diante da variedade de facilidades que a indústria alimentícia provê, associada à falta de tempo e a praticidade que é fornecida, é possível delinear e caracterizar os novos hábitos alimentares da população brasileira.
Produto deste modus vivendi urbano, a comensalidade contemporânea se caracteriza pela escassez de tempo para o preparo e consumo de alimentos; pela presença de produtos gerados com novas técnicas de conservação e preparo, que agregam tempo e trabalho; pelo vasto leque de itens alimentares; pelo deslocamento das refeições de casa para estabelecimentos que comercializam alimentos – restaurantes, lanchonetes, vendedores ambulantes, padarias, entre outros; pela crescente oferta de preparações e utensílios transportáveis; pela oferta de produtos provenientes de várias partes do mundo; pelo arsenal publicitário associado aos alimentos; pela flexibilização de horários para comer agregada à diversidade de alimentos; pela crescente individualização dos rituais alimentares (GARCIA, 2003, p7).
De acordo com Garcia (2003), a globalização atinge a indústria de alimentos, o setor agropecuário, a distribuição de alimentos em redes de mercados de grande superfície e em cadeias de lanchonetes e restaurantes. Tem-se percebido a tendência dos brasileiros em adotarem novos hábitos, criados pela indústria alimentar e marcados pelo consumo excessivo de produtos artificiais, em detrimento de produtos regionais com tradição cultural (BLEIL, 1998; MONDINI, 1994; SOUZA, 2002).
Além das modificações na cultura alimentarem, a qualidade da alimentação foi bastante afetada. A variedade de alimentos consumida pelos brasileiros é menor, não havendo concomitante melhora na qualidade da dieta, que passa a ter menor valor nutricional. O aumento na freqüência da alimentação feita fora de casa e a preferência pela compra de alimentos em supermercados são fatores que favorecem a diversificação de gêneros e o consumo de alimentos industrializados (PINHEIRO, 2002; SOUZA, 2002; BATISTA-FILHO & RISSIN, 2003).
Percebe-se o aumento do consumo de refeições rápidas (fast food), alimentos processados, prontos ou semi prontos, como resultado de um maciço investimento em publicidade por empresas que atuam no setor de alimentos, em grande parte responsável pela modificação dos padrões culturais e do estilo de vida de milhões de pessoas (NUNES, 2008, p.64).
A recente tendência de redução do consumo de vegetais, cereais, tubérculos, frutas e alimentos integrais e sua substituição por proteínas animais, alimentos e bebidas quimicamente processados – geralmente de baixo valor nutritivo e elevado teor calórico – é alvo de preocupação, principalmente no que se relaciona aos riscos e efeitos adversos que esse tipo de alimento provoca na saúde humana.
A transição nutricional ocorrida neste século resultou na chamada “dieta ocidental” caracterizada pelos altos teores de gorduras, principalmente de origem animal, de açúcares e alimentos refinados com baixos teores de carboidratos complexos e fibras (MONTEIRO et al, 2000). A dieta ocidental e o aumento da obesidade estão amplamente associados com a alta prevalência de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) e a diminuição da qualidade de vida da população (FERREIRA et al, 2005). Enquanto na Europa e nos países asiáticos a mudança de hábitos ocorreu de forma gradual, o que se observa no ocidente seria um acelerado ritmo de mudanças, tendo como consequência doenças como diabetes, hipertensão e cardiopatias, que atingem todas as faixas etárias e são configuradas como problemas de saúde pública (BATISTA-FILHO & RISSIN, 2003; FRANCISCHI et al, 2000).

4. 2.  Hábitos Alimentares e Atitudes dos Jovens face aos Alimentos

As preferências alimentares infantis são determinadas fundamentalmente pelo critério “gostar ou não gostar. Já as atitudes dos jovens face aos alimentos implicam fatores bastante complexos que interagem entre si de forma integrada. As razões que os levam a consumir este ou aquele produto relacionam-se com as qualidades intrínsecas do mesmo (como ser ou não saudável, ser ou não natural, ser gostoso, ter aspecto atraente, etc.), com as consequências de o seu consumo no evoluir do peso corporal, e ainda com as influências sociais decorrentes da observação dos modelos juvenis, com hábitos de vida que facilitam ou estimulam o consumo de este ou aquele produto, e com antecedentes relativos às preferências quando criança e com as influências familiares (Murcott, 1996; Stafleu, Van Staveren, De Graff, Burema, & Hautvast, 1996).
Segundo Chapman e MacLean (1993), os adolescentes tendem a associar a comida a um conjunto de situações com diferentes significados emocionais. Assim os vegetais cozidos saladas e alimentos por eles classificados como saudáveis, são associados às refeições com os pais, a “ficar em casa” e a maior autocontrole. A junk food, comida de baixo valor nutricional definida por este grupo como não-saudável, é associada a refeições com os amigos, às “refeições fora, à falta de controle e ao “estar à vontade. Ainda segundo estes autores, o consumo de “junk food” seria a expressão das necessidades de independência dos jovens face à família e da adesão ao grupo de iguais. O consumo destes alimentos teria, por um lado, um impacto positivo no bem-estar psicossocial dos jovens e também um impacto negativo, por outro lado, pois eles eram percebidos como não-saudáveis.
Algumas variáveis sociais e demográficas também influenciam as escolhas alimentares dos jovens. O sexo, a educação (anos de escolaridade) e o rendimento económico são fatores determinantes. Os fatores familiares, sócio-culturais, de marketing e políticos, interagindo a vários níveis, contribuem para modelar as relações entre a imagem do corpo, o peso, exercício físico e a alimentação dos jovens (Neumark-Sztainer, 2005).
Metodologia:
O local da realização do nosso Miniprojeto será a comunidade escolar, e irá trabalhar com conceitos de alimento e hábitos culturais alimentares; as estratégias a serem utilizadas serão divididas em duas etapas:
  a) fazer levantamento de informações sobre a importância biológica, histórica e geográfica do alimento e onde hoje são cultivados. O grupo poderá ser subdividido em vários menores e cada um realizar a pesquisa sobre um determinado alimento. Esses dados serão organizados. Para tal, o coordenador poderá escolher alguns alimentos presentes na dieta da comunidade, como por exemplo, a batata, o tomate ou a banana, e orientar uma pesquisa em livros e/ou sites que informem os nutrientes existentes nesses alimentos, sua história e onde hoje são cultivados. O grupo poderá ser subdividido em vários menores e cada um realizar a pesquisa sobre um determinado alimento. Esses dados serão organizados em uma tabela, buscando apresentar a diversidade de nutrientes, de origem e de locais.
b) Atividade de campo: Após o levantamento sobre os alimentos, o grupo irá realizar uma pesquisa em sua comunidade, por meio de um questionário com o objetivo de identificar quais são os alimentos mais consumidos, qual o conhecimento que a população possui sobre a origem deles e as razões –– sociais, individuais, familiares –– de certos hábitos alimentares.
Questionário
1.      O que se costuma comer no almoço e no jantar/ Por quê?
2.      Cite um alimento preferido de cada membro da família.
3.      Datas importantes são comemoradas com comida? Quais datas e o que se come?
4.      Existe alguma receita de família famosa entre vocês? Você poderia divulgá-la?
5.      Vocês gostariam de comer outros tipos de alimentos?Quais?
6.      De onde vêm os alimentos que adquirimos?
7.      Vocês sabem se os alimentos que consomem são originários de seu país?
8.      Vocês sabem a origem dos seguintes alimentos: pão arroz, banana, leite e queijo?
9.         O que é caloria?
10.  O que é para vocês uma alimentação saudável e equilibrada?
11.   Vocês comem frutas com freqüência? E verduras?
12.   Vocês fazem atividade física?
13.  Vocês sabem o significado da sigla IMC?
             c) Organizando os dados: Após o levantamento, os dados obtidos deverão ser organizados para que seja possível perceber aspectos como: Quais os alimentos mais consumidos naquela comunidade? Por quê? Que influências alimentares a comunidade sofre?Que desafios alimentares – nutricionais socioeconômicos etc.– a comunidade deve enfrentar? Após a discussão dessas e de outras questões suscitadas pelo questionário, as receitas fornecidas pelos entrevistados podem ser organizadas, produzindo um livro de receitas da comunidade.
 Recursos Didáticos
   Salas de aula, quadras de esportes, auditório, laboratório de informática. Equipamentos audiovisuais (microfones, caixas acústicas, DVD, Tvpendrive, televisores, etc.), equipamentos de informática (computadores, impressoras, data show, etc.), material de escritório (papel, cartuchos para impressora e Xerox, tinta, fita adesiva, cola piloto, papel sulfite, caneta, lápis, lápis de cor,tesoura), e material para higiene e limpeza para manutenção dos recintos utilizados para as atividades relacionadas ao Miniprojeto.
Atividades interdisciplinares.
Português e Inglês: análise de textos e músicas que abordem o tema, elaboração de um jornal informativo sobre o assunto, elaborado pelos alunos.
 Biologia, química e matemática e física: estudo de índices estatísticos sobre os alimentos mais consumidos pela comunidade, elaboração de gráficos representando esses índices, cálculo teor calórico de cada alimento, estudo da composição química de cada alimento escolhido pelo grupo, montagem de stands informativos sobre hábitos alimentares saudáveis, construção de a Pirâmide Alimentar (Guia para escolher os alimentos), palestra sobre alimentação e saúde, análise do quadro com resultados da pesquisa feita na comunidade sobre o consumo alimentar e comparar com o quadro da pesquisa do IBGE sobre o consumo alimentar pessoal no Brasil.
Geografia e História: pesquisa sobre hábitos alimentares de alguns países que receberam influência de costumes dos diversos povos, bem como da coleta de alimentos existentes ou do cultivo de espécies locais ou trazidas por outros grupos humanos, seja via colonização ou migrações.
Filosofia e Sociologia: discussão do tema e levantamento dos mitos e comportamentos vinculados aos hábitos alimentares.
Cronograma: temos como meta implantar o Miniprojeto durante os meses de maio, junho e julho de 2013 e terá avaliação continuada e ajustes durante todo ano letivo para os casos de IMC fora do ideal e os casos de obesidade. A avaliação será feita pelo pessoal do Programa de Saúde na Escola e a culminância da Feira de Saúde.

MESES 
ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

Maio

Sensibilização, estudo do tema e produção de textos, cartazes planilhas com dados estatísticos, receitas.
Junho

Seminários, debates e apresentação de convidados, palestrantes.
Julho

Organização de atividades e culminância da feira de saúde.

Custos: acreditamos que para a implantação do Miniprojeto não necessitaremos de grandes recursos, pois a maioria do material utilizado a instituição já dispõe, para confecção do jornal, faixas, painéis, cartazes, dentre outros, pensamos em buscar patrocínio de alguns comerciantes da área. Entraremos em contato com algumas empresas de ônibus de nossa cidade que disponibilizam transportes gratuitos para escolas públicas, para a realização do trabalho de campo.

5.  OBJETIVOS

 OBJETIVO GERAL:
   Promover mudanças nos hábitos alimentares em toda comunidade escolar, para que exista uma constante adaptação e renovação do mesmo, de forma que ele possa acompanhar as necessidades e as constantes transformações que ocorrem na sociedade.

 
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
  • Incentivar e instrumentalizar os jovens e adolescentes para serem protagonista e multiplicadores positivos na comunidade em que vivem;
  • Formar parcerias com posto de saúde da comunidade, associação do bairro e qualquer segmento disposto a agregar valor ao Miniprojeto, fortalecendo dessa forma a sua continuidade.
  • Analisar as influências de diferentes culturas em sua alimentação, por meio de pesquisa sobre a alimentação da comunidade e sensibilizar a mesma para que participe e colabore para a implantação e êxito do Miniprojeto.
  6.  RESULTADOS ESPERADOS
Esperamos com esse Miniprojeto provocar na comunidade escolar interna e externa uma reflexão a respeito da escola como um espaço para desenvolver atividades educativas, visando qualidade de vida e educação para saúde. Portanto, ela tem responsabilidade da prevenção de algumas doenças causadas pelas formas inadequadas de alimentação.
É dignificante para nós, com a implantação desse trabalho, termos alunos capazes de usar o seu senso crítico, motivados para assumirem seu ‘protagonismo juvenil’ na tomada de decisões e que demonstrem essa convicção por meio de  atitudes, hábitos e comportamentos saudáveis. E que consigam perceber a importância da prevenção, e atentar as novas mudanças pela quais a sociedade vem passando, além de proporcionar a valorização do indivíduo.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
O nosso miniprojeto visa à integração dos alimentos e seus hábitos culturais aos conteúdos pedagógicos, amparados que somos pela Lei Lei nº 11.947/2009*. Como já foi discriminado na metodologia que pretendemos aplicar na implantação do mesmo. É possível compartilhar o tema com diversas áreas do conhecimento, sendo indispensável, para sua concretização, o compromisso e o interesse dos educadores, pais, alunos, funcionários apoiados pela Direção da Escola.
Acreditamos que através do curso de Atualização em Práticas Pedagógicas e das orientações que obtivemos de nossos tutores, dos recursos teóricos adquiridos ao longo do curso, além da troca de experiências que compartilhamos com colegas educadores de outras unidades escolares, será possível pormos em prática o nosso Miniprojeto.
Esperamos reduzir os fatores de riscos e fortalecer as orientações para prevenção e, para isso, é fundamental focarmos a atenção aos diferentes contextos sociais e econômicos aos quais os adolescentes pertencem, e é diretamente influenciado. O exemplo da família, o primeiro grupo social ao qual o indivíduo pertence e formador de valores no início da vida, exerce papel fundamental no reforço de atitudes saudáveis (ou não) no que tange as boas práticas alimentares e suas culturas. As relações travadas no âmbito familiar, mantenedoras do diálogo, afetividade entre pais e filhos, bons exemplos dignos de credibilidade internalizados e apreendidos pelo(s) adolescente(s) e suas possibilidades, são incentivadoras. Além disso, faz-se necessário viabilizar as ações planejadas, mediante a organização da comunidade escolar participativa, articulação com os agentes de saúde, cujos projetos, programas e eventos promovam o esclarecimento de que os maus hábitos alimentares são nocivos à saúde, as decisões sobre o que comer,  quanto/quando comer não são tão simples de serem tomadas. Nesse contexto a Escola deve desempenhar papel indispensável no despertar da reflexão do senso crítico, da auto-estima na autonomia dos adolescentes, propiciando-lhes condições para que façam suas escolhas de forma responsável. Alunos capacitados tornar-se-ão os maiores agentes de socialização, sendo capaz de reforçar comportamentos positivos de incentivo ao desenvolvimento da qualidade de vida.

7.  REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ABREU, E. S.; VIANA, I. C.; MORENO, R. B., et al. Alimentação mundial - uma reflexão sobre a história. Saúde e Sociedade; 2001.
BLEIL, S. I. O Padrão Alimentar Ocidental: Considerações Sobre a Mudança de Hábitos no Brasil. Cadernos de Debate; 1998.
CHAPMAN, G. & MACLEAN, H. Junck food and healthy food: Meanings of food in adolescent womens culture. Journal of  Nutrition Education, 1993.

CUPPARI, Lilian (Coord.) Guia de nutrição: nutrição clínica no adulto. 2ª ed. rev. e ampl. Barueri: Manole, 2005.
FERREIRA, H. S. et al. Hipertensão, obesidade abdominal e baixa estatura: aspectos da transição nutricional em uma população favelada. Rev. Nutr., Campinas, 18(2): 209-218, mar./abr., 2005.
FRANCISCHI, R. P. P. et al. Obesidade: atualização sobre sua etiologia, morbidade e tratamento. Rev. Nutr. 2000.
GARCIA, R. W. D. Reflexos da globalização na cultura alimentar: considerações sobre as mudanças na alimentação urbana. Revista de Nutrição, Campinas, out./dez., 2003.
GOMES, M. C. P. A; PINHEIRO, R. Reception and attachment: integral practices in health care administration in large urban centers. Interface - Comunic., Saúde, Educ., Interface - Comunic., Saúde, Educ. v.9, n.17, p.287-301, mar/ago 2005.
MEZOMO, I. F. B. Os serviços de alimentação: planejamento e administração. Barueri (SP): Manole; 2002.
MONDINI, L; MONTEIRO C. A. Mudanças no padrão de alimentação da população urbana brasileira. Rev. Saúde Pública, 28(6): 433-9, 1994.
NEUMARK-SZTAINER, D. Preventing the Broad Spectrum of WeightRelated Problems: Working with Parents to Help Teens Achieve a Healthy Weight and a Positive Body Image. Journal of  Nutrition Education Behavior, 2005.
MONTEIRO, C. A.; MONDINI, L.; COSTA R. B. L. Mordancies a composição e adequacies nutritional da diet alimentary naps areas metrooccitanas do Brasil (1988-1996). Revista de Saúde Pública, v. 34, n. 3, p.251-58, 2000.
VALENTE, Flávio Luiz Schieck. Direito humano à alimentação adequada: desafios e
Conquistas. São Paulo: Cortez, 2002.
MURCOTT, A. Social influences on food choice and dietary change: A sociological attitude. Proceedings of the Nutrition Society, 1996.

NUNES, Mercés da Silva. O direito fundamental à alimentação: e o princípio da segurança. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.
Souza, Renilson Rehem. 2002. Construindo o SUS: a lógica do financiamento e o processo de divisão de responsabilidades entre as esferas de governo.
VALENTE, Flávio Luiz Schieck. Direito humano à alimentação adequada: desafios e
conquistas. São Paulo: Cortez, 2002.


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