Gente, achei importantíssimo guardar aqui, o que um jovem com metade da minha idade expressou após suas experiências, durante os quatro anos que esteve aqui no Brasil. Tudo que ele percebeu muitos de nós, idosos, vemos que é a realidade, porque eu, por exemplo, estive confusa, iludida com a "ilha-da-fantasia" que a minha genitora quis inculcar na mente dos filhos, tanto que fui uma pessoa conflitada, confusa, podada, complexada até a depressão (na época nem sabia que era depressão ou psicológico), tratada apenas quando, na idade adulta, participei de grupos de orações na Primeira Igreja Batista de Coaraci, convidada por minha colega de trabalho Valdiva Borges a qual sempre me convidava e, JESUS, o Médico dos Médicos até hoje tem me libertado das más lembranças da infância que não tive, nem adolescência, eu não sabia o que era cultivar valores espirituais. Mas, não guardo nenhuma revolta, porque uma vez perdoada e perdoante, consegui e permaneço internalizando mais e mais libertações. Afinal, sob o comando da MATRIX todos estamos, mas, precisamos aproveitar dessas reflexões e aprendizagens que adquirimos com vários grupos como, os veganos, os ambientalistas, os da Agricultura Familiar etc etc. Aqui está a realidade vista por Leandro Zaid:
Publicado em 31 de jan de 2016 Fonte: https://www.youtube.com/user/leandrozaydvlog
A felicidade
vem de Deus! Fonte de água viva que dá alegria verdadeira! Somos saciados com O
MESSIAS! Quando tentamos preencher nossa alma nas águas superficiais do
consumo, álcool, drogas, medicações, glutonarias, ou qualquer outra forma de excesso, seja pelo sucesso profissional, riquezas
materiais na busca pelo poder, esse tipo de compensação traz dependência e não
liberta o amor nas relações com marido, filhos e familiares e estamos camuflando
o dom inato de amar! Os prazeres momentâneos que ‘resolve’ nossos problemas,
mas a tristeza retorna sempre que não alcançamos algo material. Quando
aprendemos amar, a humildade, a caridade, o perdão, a comunhão, a renúncia, o
valor da família, o servir, acolher, ouvir e partilhar sobriedade e humildade, a
alegria com amigos e familiares flui livremente! Somente o amor de Deus nos
traz a verdadeira paz!! Sou mais feliz sob o comando do Criador na minha vida!!!
Querido Brasil,
O Carnaval acabou. O “ano novo” finalmente vai começar e
eu estou te deixando para voltar para o meu país.
Assim como vários outros gringos, eu também vim para cá
pela primeira vez em busca de festas, lindas praias e garotas. O que eu não
poderia imaginar é que eu passaria a maior parte dos 4 últimos anos dentro das
suas fronteiras. Aprenderia muito sobre a sua cultura, sua língua, seus
costumes e que, no final deste ano, eu me casaria com uma de suas garotas.
Não é segredo para ninguém que você está passando por
alguns problemas. Existe uma crise política, econômica, problemas constantes em
relação à segurança, uma enorme desigualdade social e agora, com uma possível
epidemia do Zika vírus, uma crise ainda maior na saúde.
Durante esse tempo em que estive aqui, eu conheci muitos
brasileiros que me perguntavam: “Por que? Por que o Brasil é tão ferrado? Por
que os países na Europa e América do Norte são prósperos e seguros enquanto o
Brasil continua nesses altos e baixos entre crises década sim, década não?”
No passado, eu tinha muitas teorias sobre o sistema de
governo, sobre o colonialismo, políticas econômicas, etc. Mas recentemente eu
cheguei a uma conclusão. Muita gente provavelmente vai achar essa minha conclusão
meio ofensiva, mas depois de trocar várias ideias com alguns dos meus amigos,
eles me encorajaram a dividir o que eu acho com todos os outros brasileiros.
Então aí vai: é você.
Você é o problema.
Sim, você mesmo que está lendo esse texto. Você é parte do
problema. Eu tenho certeza de que não é proposital, mas você não só é parte,
como está perpetuando o problema todos os dias.
Não é só culpa da Dilma ou do PT. Não é só culpa dos
bancos, da iniciativa privada, do escândalo da Petrobras, do aumento do dólar ou
da desvalorização do Real.
O problema é a
cultura. São as crenças e a mentalidade que fazem parte da fundação do país
e são responsáveis pela forma com que os brasileiros escolhem viver as suas
vidas e construir uma sociedade.
O problema é tudo aquilo que você e todo mundo a sua
volta decidiu aceitar como parte de “ser brasileiro” mesmo que isso não esteja
certo.
Quer um exemplo?
Imagine que você está de carona no carro de um amigo
tarde da noite. Vocês passam por uma rua escura e totalmente vazia. O papo está
bom e ele não está prestando muita atenção quando, de repente, ele arranca o
retrovisor de um carro super caro. Antes que alguém veja, ele acelera e vai
embora.
No dia seguinte, você ouve um colega de trabalho que você
mal conhece dizendo que deixou o carro estacionado na rua na noite anterior e
ele amanheceu sem o retrovisor. Pela descrição, você descobre que é o mesmo
carro que seu brother bateu “sem querer”. O que você faz?
A) Fica quieto e finge que não sabe de nada para proteger
seu amigo? Ou
B) Diz para o cara que sente muito e força o seu amigo a assumir a responsabilidade pelo erro?
B) Diz para o cara que sente muito e força o seu amigo a assumir a responsabilidade pelo erro?
Eu acredito que a maioria dos brasileiros escolheria a
alternativa A. Eu também acredito que a maioria dos gringos escolheria a
alternativa B.
Nos países mais desenvolvidos o senso de justiça e
responsabilidade é mais importante do que qualquer indivíduo. Há uma consciência social onde o todo é
mais importante do que o bem-estar de um só. E por ser um dos principais
pilares de uma sociedade que funciona, ignorar isso é uma forma de egoísmo.
Eu percebo que vocês brasileiros são solidários, se
sacrificam e fazem de tudo por suas famílias e amigos mais próximos e, por
isso, não se consideram egoístas.
Mas, infelizmente, eu também acredito que grande parte
dos brasileiros seja extremamente egoísta, já que priorizar a família e os
amigos mais próximos em detrimento de outros membros da sociedade é uma forma
de egoísmo.
Sabe todos aqueles políticos, empresários, policiais e
sindicalistas corruptos? Você já parou para pensar por que eles são corruptos?
Eu garanto que quase todos eles justificam suas mentiras e falcatruas dizendo:
“Eu faço isso pela minha família”. Eles querem dar uma vida melhor para seus
parentes, querem que seus filhos estudem em escolas melhores e querem viver com
mais segurança.
É curioso ver que quando um brasileiro prejudica outro
cidadão para beneficiar sua família, ele se acha altruísta. Ele não percebe que altruísmo é abrir mão
dos próprios interesses para beneficiar um estranho se for para o bem da sociedade
como um todo.
Além disso, seu povo também é muito vaidoso, Brasil. Eu
fiquei surpreso quando descobri que dizer que alguém é vaidoso por aqui não é
considerado um insulto como é nos Estados Unidos. Esta é uma outra
característica particular da sua cultura.
Algumas semanas atrás, eu e minha noiva viajamos para um
famoso vilarejo no nordeste. Chegando lá, as praias não eram bonitas como
imaginávamos e ainda estavam sujas. Um dos pontos turísticos mais famosos era
uma pedra que de perto não tinha nada demais. Foi decepcionante.
Quando contamos para as pessoas sobre a nossa percepção,
algumas delas imediatamente disseram: “Ah, pelo menos você pode ver e tirar
algumas fotos nos pontos turísticos, né?”
Parece uma frase inocente, mas ela ilustra bem essa questão
da vaidade: as pessoas por aqui estão
muito mais preocupadas com as aparências do que com quem eles realmente
são.
É claro que aqui não é o único lugar no mundo onde isso
acontece, mas é muito mais comum do que em qualquer outro país onde eu já estive.
Isso explica porque os brasileiros ricos não se importam
em pagar três vezes mais por uma roupa de grife ou uma jóia do que deveriam, ou
contratam empregadas e babás para fazerem um trabalho que poderia ser feito por
eles. É uma forma de se sentirem especiais e parecerem mais ricos. Também é por
isso que brasileiros pagam tudo parcelado. Porque eles querem sentir e mostrar
que eles podem ter aquela super TV mesmo quando, na realidade, eles não tenham
dinheiro para pagar. No fim das contas,
esse é o motivo pelo qual um brasileiro que nasceu pobre e sem oportunidades
está disposto a matar por causa de uma motocicleta ou sequestrar alguém por
algumas centenas de Reais. Eles também querem parecer bem sucedidos, mesmo que
não contribuam com a sociedade para merecer isso.
Muitos gringos acham os brasileiros preguiçosos. Eu não
concordo. Pelo contrário, os brasileiros têm mais energia do que muita gente em
outros lugares do mundo (vide: Carnaval).
O problema é que
muitos focam grande parte da sua energia em vaidade em vez de produtividade.
A sensação que se tem é que é mais importante parecer popular ou glamouroso do
que fazer algo relevante que traga isso como consequência. É mais importante parecer bem sucedido do que ser bem sucedido de fato.
Vaidade não traz felicidade.
Vaidade é uma versão “photoshopada” da felicidade. Parece legal vista de fora,
mas não é real e definitivamente não dura muito.
Se você precisa
pagar por algo muito mais caro do que deveria custar para se sentir especial,
então você não é especial. Se você precisa da aprovação de outras pessoas para
se sentir importante, então você não é importante. Se você precisa mentir,
puxar o tapete ou trair alguém para se sentir bem sucedido, então, você não é
bem sucedido. Pode acreditar, os atalhos não funcionam aqui.
E sabe o que é pior? Essa vaidade faz com que seu povo
evite bater de frente com os outros. Todo mundo quer ser legal com todo mundo e
acaba ou ferrando o outro pelas costas, ou indiretamente, só para não gerar
confronto.
Por aqui, se alguém está 1h atrasado, todo mundo fica
esperando essa pessoa chegar para sair. Se alguém decide ir embora e não
esperar, é visto como cuzão. Se alguém na família é irresponsável e fica cheio
de dívidas, é meio que esperado que outros membros da família com mais dinheiro
ajudem a pessoa a se recuperar. Se alguém num grupo de amigos não quer fazer
uma coisa específica, é esperado que todo mundo mude os planos para não deixar
esse amigo chateado. Se em uma viagem em grupo alguém decide fazer algo
sozinho, este é considerado egoísta.
É sempre mais
fácil não confrontar e ser boa praça. Só que onde não existe confronto, não
existe progresso.
Como um gringo que geralmente não liga a mínima sobre o
que as pessoas pensam de mim, eu acho muito difícil não enxergar tudo isso como
uma forma de desrespeito e auto-sabotagem. Em diversas circunstâncias eu acabo assistindo os brasileiros
recompensarem as “vítimas” e punirem àqueles que são independentes e bem
resolvidos.
Por um lado,
quando você recompensa uma pessoa que falhou ou está fazendo algo errado, você
está dando a ela um incentivo para nunca precisar melhorar. Na verdade, você
faz com que ela fique sempre contando com a boa vontade de alguém em vez de
ensina-la a ser responsável.
Por outro lado, quando
você pune alguém por ser bem resolvido, você desencoraja pessoas talentosas
que poderiam criar o progresso e a inovação que esse país tanto precisa. Você
impede que o país saia dessa merda que está e cria ainda mais espaço para
líderes medíocres e manipuladores se prolongarem no poder.
E assim, você cria
uma sociedade que acredita que o único jeito de se dar bem é traindo, mentindo,
sendo corrupto, ou nos piores casos, tirando a vida do outro.
As vezes, a melhor coisa que você pode fazer por um amigo
que está sempre atrasado é ir embora sem ele. Isso vai fazer com que ele
aprenda a gerenciar o próprio tempo e respeitar o tempo dos outros.
Outras vezes, a melhor coisa que você pode fazer com
alguém que gastou mais do que devia e se enfiou em dívidas é deixar que ele
fique desesperado por um tempo. Esse é o único jeito que fará com que ele
aprenda a ser mais responsável com dinheiro no futuro.
Eu não quero parecer o gringo que sabe tudo, até porque
eu não sei. E Deus bem sabe o quanto o meu país também está na merda (eu já escrevi aqui sobre o que
eu acho dos EUA).
Só que em breve, Brasil, você será parte da minha vida
para sempre. Você será parte da minha família. Você será meu amigo. Você será
metade do meu filho quando eu tiver um.
E é por isso que eu sinto que preciso dividir isso com
você de forma aberta, honesta, com o amor que só um amigo pode falar
francamente com outro, mesmo quando sabemos que o que temos a dizer vai doer.
E também porque eu
tenho uma má notícia: não vai melhorar tão cedo.
Talvez você já saiba disso, mas se não sabe, eu vou ser
aquele que vai te dizer: as coisas não
vão melhorar nessa década.
O seu governo não vai conseguir pagar todas as dívidas
que ele fez a não ser que mude toda a sua constituição. Os grandes negócios do
país pegaram dinheiro demais emprestado quando o dólar estava baixo, lá em
2008-2010 e agora não vão conseguir pagar já que as dívidas dobraram ou
triplicaram de tamanho. Muitos vão falir
por causa disso nos próximos anos e isso vai piorar a crise.
O preço das commodities estão extremamente baixos e não
apresentam nenhum sinal de aumento num futuro próximo, isso significa menos
dinheiro entrando no país. Sua população
não é do tipo que poupa e sim, que se endivida. As taxas de desemprego
estão aumentando, assim como os impostos que estrangulam a produtividade da
classe trabalhadora.
Você está ferrado.
Você pode tirar a Dilma de lá, ou todo o PT. Pode (e deveria) refazer a
constituição, mas não vai adiantar. Os erros já foram cometidos anos atrás e
agora você vai ter que viver com isso por um tempo.
Se prepare para, no mínimo, 5-10 anos de oportunidades
perdidas. Se você é um jovem brasileiro, muito do que você cresceu esperando
que fosse conquistar, não vai mais estar disponível. Se você é um adulto nos
seus 30 ou 40, os melhores anos da economia já fazem parte do seu passado. Se
você tem mais de 50, bem, você já viu esse filme antes, não viu?
É a mesma velha história, só muda a década. A democracia não resolveu o problema. Uma moeda
forte não resolveu o problema. Tirar milhares de pessoas da pobreza não
resolveu o problema. O problema persiste. E persiste porque ele está na
mentalidade das pessoas.
O “jeitinho brasileiro” precisa morrer. Essa vaidade,
essa mania de dizer que o Brasil sempre foi assim e não tem mais jeito também
precisa morrer. E a única forma de acabar com tudo isso é se cada brasileiro
decidir matar isso dentro de si mesmo.
Ao contrário de outras revoluções externas que fazem
parte da sua história, essa revolução precisa ser interna. Ela precisa ser
resultado de uma vontade que invade o seu coração e sua alma.
Você precisa escolher ver as coisas de um jeito novo.
Você precisa definir novos padrões e expectativas para você e para os outros. Você precisa exigir que seu tempo seja
respeitado. Você deve esperar das pessoas que te cercam que elas sejam
responsabilizadas pelas suas ações. Você precisa priorizar uma sociedade forte
e segura acima de todo de qualquer interesse pessoal ou da sua família e
amigos. Você precisa deixar que cada indivíduo lide com os seus próprios
problemas, assim como você não deve esperar que ninguém seja obrigado a lidar
com os seus.
Essas são escolhas que precisam ser feitas diariamente.
Até que essa revolução interna aconteça, eu temo que seu destino seja repetir
os mesmos erros por muitas outras gerações que estão por vir.
Você tem uma alegria que é rara e especial, Brasil. Foi
isso que me atraiu em você muitos anos atrás e que me faz sempre voltar. Eu só
espero que um dia essa alegria tenha a sociedade que merece.
Seu amigo Leandro Zaid
mais sugestões por Leandro Zaid:
Só temos 1 planeta, dependemos dele para viver, mas não respeitamos os limites ambientais.
Lobos mudam o comportamento dos rios: https://www.youtube.com/watch?v=nW5zt...
Poeira da NASA viaja até a Amazônia: http://exame.abril.com.br/tecnologia/...
A mãe natureza manda: https://www.youtube.com/watch?v=NFm_O...
Humanidade consome 50% mais recursos que o planeta: http://memoria.ebc.com.br/agenciabras... e http://noticias.terra.com.br/ciencia/...
Humanidade precisará de 3 planetas em 2050: http://planetasustentavel.abril.com.b... E http://g1.globo.com/natureza/noticia/...
20% da população consome 80% dos recursos: http://www.revistaecologico.com.br/no...
Ação humana acelerou extinção das espécies em 1000 vezes: http://hypescience.com/a-extincao/ e http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/...
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