NATAL 2016
UMA ACULTURAÇÃO NA CONSTRUÇÃO DO SER RURAL
UMA ACULTURAÇÃO NA CONSTRUÇÃO DO SER RURAL
Prezados
queridos afeiçoados à causa ambiental, subjugada ás ações realizadas com nossas
próprias mãos, em sistema de mutirões, numa comunidade de agricultura familiar.
Nós, amantes da vida no campo, principalmente os pequenos agricultores possuidores
de 30 a 60hectares, precisamos nos unir, pôr a mão na massa literalmente. Uma
vez capacitados (auto-capacitação via pesquisa na internet), nosso psicológico
acompanhará, sempre, os saberes na prática de uma vivência agroecológica; porque não adianta
cultivar, colher e comer tudo orgânico e por dentro ser podre, mesquinho, em
função da dependência química dos alimentos industrializados e outras drogas, e, do consumismo em
geral. E SIM, buscar um equilíbrio com a sobriedade suficiente para vencer-se a
si mesmo, na conquista constante de realização diária, nesse paradigma de experiências com trabalho compartilhado.
Para efetivação de cultivos orgânicos, deixemos de ser reféns das práticas
imediatistas do agronegócio movido a defensivos agrícolas ou agrotóxicos,
sementes oriundas de OGM ou transgênicos, determinando assim, um comportamento
gradativamente dependente da obtenção de tais produtos da MONSANTO, SARGINTA,
DUPONT e outras que visam as monoculturas para exportação, cujas corporações
proveem o suprimento desses insumos agrícolas e fomentando a utilização das
modernas tecnologias nos maquinários robotizados, que substituem a mão de obra
humana, à custa de endividamentos.
POR
QUE OS GRUPOS DE AGROVILAS AINDA NÃO SE TORNARAM AUTOSUFICIENTES EM TERMOS DE CONVIVÊNCIA
COMUNITÁRIA COM SUSTENTABILIDADE? POR
QUE OS GRUPOS NÃO DESENVOLVERAM EMPREENDIMENTOS ACERCA DO QUE SABEM FAZER NA
SUA ENTIDADE RURAL?
Conviver
com outros seres humanos que defendem a mesma ideologia, na busca de
alternativas como prática sustentável e um caminho espiritual voltado para o
simples, naturalmente reunidos no propósito de abrir o coração à troca de saberes
e experiências em que todos aprendam de/com todos, no processo de investimentos
solidários e compartilhados, para o bem
do ser, envolvidos não só com a qualidade de vida, mas, inseridos com a saúde
ambiental, enfim, “o homem no ambiente” consciente de que sua interação com o meio
rural requer soluções alternativas como:
a)
Abster-se dos
confortos da vida urbana;
b) Agricultura orgânica unificada como um organismo composto
de vários órgãos.
c) Compostagem
dos resíduos orgânicos;
d) Aquecimento
solar;
e) Saneamento
ambiental, com encanamentos adaptados para
reutilização
das águas cinzas (de cozinha) que já finaliza seu ciclo no ciclo de bananeiras.
f) Recomposição
de matas ciliares nas nascentes e cursos dágua;
g) OGM=Plantas
suscetíveis são de ciclo curto, frágeis a insetos e nematoides do solo; fracas
porque não suportam os bichinhos próprios de dado ecossistema, portanto, são sementes e mudas
geneticamente modificadas, dependentes de processos sintetizadores pela Engenharia genética voltados às empresas do Agronegócio, mas, tornam-se nocivos em nível da Agricultura Familiar, principalmente à saúde humana e à saúde ambiental como um todo.
h) RESOLVER
CONFLITOS: Uma Assessoria Coletiva, auxilia ambos os polos, visando harmonia com
respeito as diferenças, que serão diluídas nas ‘RODAS DE CONVERSA’ – a diferença
não pode se tornar um conflito: a escuta atenta no silêncio absoluto - quem
ouve presenteia quem fala com a oportunidade de crescer ao ceder, quem fala
presenteia quem ouve com as verdades do seu coração inspiradas na Palavra, sem se preocupar com retaliações, porque ninguém pode ser neutro,
indiferente ou isolado, todos se importam com todos, e a empatia entre os
grupos deve prevalecer no dia a dia.
APRENDENDO A
DAR-SE LIMITES
Saiba se dar limites dentro do que
você pode e do que não pode fazer. Não ponha o carro na frente dos bois, nem
assuma mais compromissos ou responsabilidades do que você (humanamente) pode. Não
se superestime e aprenda a colocar limites em seus próprios movimentos. Agir
com prudência é a chave, ainda que você se irrite e ache a prudência um
comportamento um tanto “covarde”. Encare o que é possível fazer, antes de
seguir adiante. Ao contrário do que você pensa, reconhecer e respeitar os próprios limites não é um ato derrotista
e sim um ato maduro que lhe permitirá futuramente suplantar as coisas que lhe
incomodam tanto interna quanto externamente.
Conselho: APRENDA A RESPEITAR SEUS LIMITES TEMPORÁRIOS.
REFERÊNCIAS SUGERIDAS.
‘COMO ENCONTRAR SUA COMUNIDADE ALTERNATIVA’ da Natalia Campos ou NATTY
CAMPOS; E “NOVOS RURAIS” Edilson Cazeloto (assista no YOUTUBE).
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