06 06 2012 CAMINHANTES. . .
Ter uma escola inclusiva não é preocupação somente dos professores ou da equipe gestora. É preciso envolvimento total de todas as pessoas que trabalham ou colaboram com a instituição.
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Quando falamos em escola inclusiva, para que ela ocorra com sucesso é fundamental não jogarmos essa responsabilidade nas costas dos professores. Todas as demais pessoas – diretores, inspetores, atendentes, o pessoal da cantina, da limpeza, da manutenção, os demais alunos, as famílias e a comunidade em geral – precisam estar envolvidas no mesmo objetivo. Além disso, é essencial que professores com alunos em processo de inclusão possam receber, se necessário, apoio da escola, como a presença de auxiliares na sala de aula.
Outro aspecto relevante é que os educadores sejam treinados constantemente. Nesse sentido, a escola poderá receber, de tempos em tempos, a visita de professores itinerantes e/ou outros especialistas no assunto relacionado à inclusão, para avaliar como anda o processo, passar instruções, tirar dúvidas e dar treinamentos aos docentes. Enfim, o que quero dizer com tudo isso, é que o professor dentro de uma sala de aula inclusiva é o personagem direto da inclusão escolar, mas, por trás dele, deverá estar todo um arsenal de apoio material e humano. O trabalho em equipe entre os profissionais de uma escola pode contribuir muito para uma convivência harmoniosa entre os profissionais da escola, o aluno especial e seus colegas de classe, uma convivência construída coletivamente e que certamente irá refletir na relação educador/educando e no processo de ensino e de aprendizagem.
Nesse contexto, as relações entre professores e educandos devem adquirir uma dimensão de transparência e respeito, criando-se uma escola realmente plural. Essa convivência abre a oportunidade para a escola trabalhar essas questões como um tema transversal, pois ela é local de diálogo, de aprender a conviver, vivendo a própria cultura e respeitando as diferentes formas de expressão cultural.
O grande desafio da escola será investir na superação da discriminação e tornar conhecida a riqueza representada pela diversidade etnocultural que compõe o patrimônio sociocultural brasileiro, valorizando a trajetória particular dos grupos que compõem a sociedade. No geral, pensar em inclusão escolar é levar em conta as palavras da pedagoga Maria Teresa Eglér Mantoan: “É a nossa capacidade de entender e reconhecer o outro e, assim, ter o privilégio de conviver e compartilhar com pessoas diferentes de nós. O grande ganho, para todos, é viver a experiência da diferença. Se os estudantes não passam por isso na infância, mais tarde terão muita dificuldade de vencer os preconceitos”.
Artigo publicado na edição de março de 2012 da revista Profissão Mestre. Deixe seu comentário na seção Voz do Leitor.
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